Uso: diagnóstico de hipotireoidismo, tireoidite de Hashimoto e mixedema primário. Os anticorpos anti-microssomais (ou anti-tiroperoxidase) e anti-tireoglobulina são detectáveis em grande parte nos indivíduos acometidos por tireoidite de Hashimoto, tireoidite atrófica, tireoidite pós-parto e boa parte dos acometidos por doença de Graves. A pesquisa de autoanticorpos contra a tireóide pode apresentar melhores resultados quando realizados simultaneamente anti-microssomais (anti-TPO) e anti-tireoglobulina, visto que em algumas circunstâncias os pacientes podem apresentar resposta autoimune a somente um antígeno tireoidiano. Geralmente, pacientes com mixedema, tireoidite granulomatosa, e carcinoma não produzem anticorpos anti-tireoidianos. Ainda, relata-se que até 10% de indivíduos normais (ou sem alteração clínica e funcional) podem apresentar autoanticorpos contra antígenos da tireóide, especialmente os idosos, e especialmente do sexo feminino. Indivíduos normais com níveis elevados de TSH e tiroxina livre (T4l) em níveis normais, com qualquer anticorpo anti-tireoidiano reagente apresentam risco aumentado para o desenvolvimento de hipotireoidismo franco no futuro. Interferentes: patologias autoimunes como lupus eritematoso sistêmico, síndrome de Sjögren, artrite reumatóide, anemia perniciosa e outras podem estar associadas à positividade para pesquisa de anticorpos anti-tireoidianos. Alguns testes podem resultar negativos devido ao pequeno número ou confinamento dos clones linfocitários B responsáveis pela produção destes anticorpos. Os anticorpos anti-microssomais foram substituídos pela dosagem de anticorpos anti-TPO, tendo em vista que o antígeno microssomal é a própria peroxidase tireoidiana.
Código: ACAM
Material: soro
Sinônimo: Anti-células acinares - Anti peroxidase
Volume: 1.0 mL
Método:
Volume Labex: 1.0 mL
Rotina: Diária
Resultado: Após 24 h
Temperatura: Sob refrigeração
Coleta: Jejum não obrigatório.
Cod SUS: 1106216-9
CBHPM: 4.03.06.34-8
Revisado: N
Esotérico: N